Sem fazer grande esforço sou capaz de imaginar o Tomás Noronha em criança, a correr atrás de uma bola na Praça da Cebolas, a ir ao domingo à missa de S. Bartolomeu, a comer uma bola-de-berlim no Briosa, a correr pelo parque da cidade e a comprar sapatos com a sua mãe na Caravela.
Mas isso será apenas porque sou conimbricense e partilho estas experiências com quase todas as pessoas que foram crianças na mesma altura que eu.
Já com a vida adulta deste pseudo-herói, com uma profissão complicada, mas bastante inspirada noutros livros (parafraseando Joaquim Monchique num squetch bem giro: "Dan Brown também não te está a ver muito bem!"), de paleo-cripto-não-sei-mais-o-quê, não tenho nadinha a ver.
Mas ainda assim tenho que admitir que tenho um carinho por esta personagem...enfim, somos poucos, os famosos de Coimbra.
Já esta última aventura...bem, li até ao fim porque não gosto de deixar nada a meio. Será que num complexo científico tão avançado não havia alarmes de incêndio nem extintores? Alguém que não sabe nada de genética ficou esclarecido? Máquina CRP? Clonagem de humanos?
E a questão teológica? Alguma novidade para o leitor atento?
Gosto do género literário mas este livro não me encheu nem metade das medidas.